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Outro dia ouvi de um paciente:

- Doutor, é canal?

- Não! Ainda não.

- Ainda bem! Morro de medo de canal... Nem sei o que é canal, mas tenho medo!

Achei engraçado a pessoa ter medo de uma coisa que ela nem sabe o que é... Depois fiquei pensando na falta de informação. Então, vamos lá:

ENDODONTIA

Endodontia (de ‘endo’ significando 'dentro' e ‘odonto’ significando 'dente') é a especialidade da odontologia responsável pelo estudo da polpa dentária, de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os afligem. Portanto, é a parte da odontologia responsável pelo popularmente conhecido como “tratamento de canal”; é responsável pela prevenção e tratamento das doenças da polpa do dente. A endodontia também atua no tratamento clínico-terápico dos casos de necrose pulpar e suas possíveis conseqüências, como abscessos, cistos de pequeno e médio porte, dentre outros.

O que é a polpa dentária?

A polpa é um tecido mole que contém nervos, artérias, e vasos linfáticos de um dente. Está recoberto pela dentina, tecido semelhante ao osso, e que suporta o esmalte. A polpa estende-se, no interior da dentina, desde a câmara pulpar da coroa (a porção de dente visível a partir da gengiva) até a porção inferior da raiz . Todos os dentes têm apenas uma câmara pulpar, mas os dentes com mais de uma raiz têm mais que um canal correspondente ao número de canais (figura abaixo).

 




Como é que a polpa fica doente?

Os tópicos abaixo são as razões mais frequentes para o comprometimento da polpa;

  • Cárie avançada (figura abaixo)
  • Procedimentos dentários repetitivos
  • Restaurações de grandes dimensões
  • Doença gengival avançada
  • Restaurações iatrogênicas (defeituosas)
  • Trauma (incluindo fraturas dentais)
  • Estresse físico para o dente
  • Bruxismo


Independentemente da causa, a polpa dentária fica irritada e infectada. As bactérias crescem no interior da polpa dentária causando pressão e dor, acompanhado às vezes com o inchaço da face.

Às vezes a deteorização da polpa é feita tão gradualmente que pouca dor é sentida. Eventualmente, de qualquer modo, a bactéria vai destruir a polpa. À medida que isto vai acontecendo, o osso que rodeia o dente pode ficar infectado e criar um abscesso (ou uma outra lesão periapical), podendo encaminhar para a destruição desse mesmo osso.

Por que é necessário remover a polpa?

Se a polpa danificada ou destruída não for removida, o dente e os tecidos que o recobram ficam infectados. Inchaço e dor podem acompanhar a infecção. Mesmo na ausência da dor, alguns produtos produzidos por uma polpa danificada podem afetar o osso alveolar (que une o seu dente aos maxilares) ocasionando lesões em volta do ápice da raiz (lesões periapicais) que podem ser abscesso, granuloma, cisto e outras.


Tais lesões podem ocasionar uma osteomielite nos ossos maxilares ou bacteremia (bactérias na circulação sanguínea) e infectar qualquer órgão do corpo humano colocando em risco a saúde e a vida do indivíduo. Sem o tratamento endodôntico estas lesões não regridem e o seu dente eventualmente terá que ser removido, isto é, extraído.

  

O que é, afinal, tratamento de canal?

O tratamento endodôntico consiste na remoção da polpa dental, estrutura responsável pela vitalidade do dente (onde são encontrados, entre outros elementos, nervos e vasos sangüíneos). Quando houver necessidade da remoção dessa estrutura que poderá estar sadia ou infectada o espaço existente será limpo, instrumentado e preenchido por um material obturador, promovendo assim o conhecido tratamento de canal. 







O tratamento de canal visa à manutenção do dente na cavidade bucal, e a saúde dos tecidos periapicais.




O que envolve o tratamento endodôntico?

Geralmente este tratamento requer um a três sessões. Durante estes, o seu dentista remove a polpa danificada.



A câmara pulpar e os canais das raízes dos dentes são limpos, restauradas (obturadas) e seladas para prevenir a recontaminação do canal das raízes.

O que acontece durante o tratamento?



A seguir é feita a condutometria (verificação do comprimento da raiz com o auxílio do RX). Esta verificação é necessária para evitar sobre instrumentação (instrumentação do osso) e sub-instrumentação (aquém do necessário).




A seguir, os canais são instrumentados (com o emprego de substâncias apropriadas) para remover a polpa e promover a desinfecção e conformação dos canais (figura abaixo).




fig07
Ao lado a vista que o dentista tem da face oclusal dos moalres superiores após a instrumentação. Note que a entrada dos condutos ficam bem evidenciados.


Por fim os canais são obturados com materiais apropriados que podem ser cones de guta percha (material à base de cera) cimentados justos às paredes do canal com cimento radiopaco (que dão imagem radiográfica) para conferência final.

Em resumo: 







Existe alguma alternativa a Endontia?

Não! O único método alternativo para a remoção da infecção é a extração do dente.

Afinal, quando estará indicado o tratamento de canal?

De modo geral, o tratamento de canal é indicado em três situações:

- Quando a polpa dental se apresenta inflamada, com dor espontânea (pulpite) em decorrência da exposição da dentina por cárie profunda, fratura da coroa, retração gengival, etc., ou


- Quando a polpa perde a vitalidade (polpa necrosada) e compromete a estrutura que envolve a raiz, provocando inflamação na membrana periodontal e do osso de modo assintomático (granulomas e cistos) ou com dor (abscesso), ou ainda
- Quando o dente se torna necessário como suporte para uma prótese fixa.


Quando vamos utilizar o dente como suporte de prótese fixa, temos obrigatoriamente que tratá-lo endodonticamente?


Nem sempre, apesar de termos que tratar o canal quase na totalidade das vezes em consequência do desgaste feito no elemento dental afim deste sustentar este tipo de reabilitação (prótese dentária).

Quais os sintomas para que o "canal" precise ser tratado?

Os sintomas mais característicos que indicam o tratamento de canal são dor espontânea, de forma latejante e que aumenta com o calor. Nesse caso, a polpa ainda está viva, porém inflamada, e o uso de analgésicos alivia a dor por curtos espaços de tempo, chegando a não fazem efeito em casos mais adiantados.
Já quando há morte da polpa, geralmente a dor é bem localizada podendo haver sensação de "dente crescido" e dor ao mastigar. Além disso, ao se abaixar a cabeça, tem-se a sensação de que o dente "pesa". Porém, em alguns casos não há sintomas.

Sempre que um dente dói, deve receber tratamento endodôntico?
 
Não. Os dentes podem ter resposta dolorosa a qualquer estímulo fora do normal: frio intenso, calor intenso, doce e salgado. Esses sintomas são observados em dentes cariados, em dentes com o colo exposto (retração das gengivas) e em dentes submetidos à carga intensa (durante a mastigação). Nesses casos, removendo-se a causa, cessa a sensibilidade.

O dente que apresenta tratamento de canal é considerado um dente morto?

Não, pois embora o dente não contenha mais a estrutura viva no seu interior (a polpa), o dente é envolvido em toda a sua superfície externa por um ligamento periodontal (membrana viva), permitindo que esse elemento dental continue a executar suas funções normais sem nenhum prejuízo. O inconveniente é que, como é a polpa que confere sensibilidade ao dente, se o mesmo for novamente atacado por cárie, isso não será percebido devido à ausência de sensação dolorosa.

O tratamento de canal é muito dolorido?

O tratamento é indolor com o uso da anestesia e nos casos de polpa mortificada, às vezes nem é necessário anestesiar. Pode ser desconfortável por ser necessário permanecer muito tempo com a boca aberta.

Após as sessões de tratamento, é comum sentir dor?

Nos casos de polpa infectada pode até acontecer uma dor pós-operatória, e nestes casos haverá necessidade de administrar medicamentos do tipo analgésico, antiinflamatório e antibiótico. Nos demais casos, não. O que pode acontecer nas primeiras 48 a 72 horas é ficar com uma sensação de dor, decorrente da aplicação do anestésico e da manipulação do dente, que pode ser resolvida pela ingestão de analgésicos.

O que poderá ocorrer se o tratamento endodôntico não for realizado?

fig02Poderá se desenvolver uma lesão na região apical (infecção na raiz e nos tecidos vizinhos), que poderá ter conseqüências mais sérias, como dor intensa, inchaço, febre e bacteremia, isto é, bactérias na corrente sangüínea (a figura ao lado sugere as consequencias possíveis dessa condição). Essa inflamação óssea pode permanecer por vários anos sem causar dor ou danos à saúde, pois o sistema de defesa do nosso organismo está sendo capaz de neutralizar as toxinas liberadas pelas bactérias.  Entretanto quando ocorrer uma queda na resistência orgânica, esses microrganismos podem desencadear uma inflamação aguda no osso, acompanhado de dor e edema (inchaço). A única solução a partir daí poderá ser a extração do dente.

O tratamento de canal enfraquece os dentes? 

O que causa enfraquecimento dos dentes é a perda da estrutura dental causada geralmente pela cárie que, por sua vez, leva o dente a necessitar do tratamento de canal. 

Quantas sessões são necessárias para realização do tratamento de canal?


Se o profissional tiver experiência e habilidade suficientes, pode realizar o tratamento de canal em apenas uma sessão, especialmente se o dente não estiver infectado (se não houver presença de bactérias no canal). Na presença de pus, hemorragia persistente, tumefação ou em caso de retratamentos e casos especiais, os tratamentos de canal podem ser realizados em sessões múltiplas.

O dente com canal tratado pode voltar a doer algum dia? 

Sim. Mesmo que o tratamento de canal tenha sido bem executado, o dente pode voltar a doer se não receber restauração definitiva ou se ocorrer uma cárie profunda permitindo a recontaminação do canal.

Ao ingerir alimentos quentes ou frios sinto dor. Haverá necessidade de tratar o canal do dente?

Dependendo da intensidade da dor, a inflamação do nervo pode ser  irreversível. Nestes casos é imprescindível uma visita ao dentista para realização de testes clínicos que determinarão a necessidade ou não do tratamento de canal.


Ao mastigar sinto dor ou incômodo em um ou mais dentes. A solução seria o tratamento de canal?

Em alguns casos sim, pois nesse estágio o nervo do dente já pode estar necrosado.

O que é necrose pulpar?

É a falência da polpa dental, isto é, do sistema de nervos e irrigação sanguínea do dente. Quando ocorre a necrose pulpar temos que fazer o tratamento de canal, limpando toda a cavidade interna do dente e eliminando assim as bactérias ali existentes.


O que é tratamento de canal em “polpas vivas”?

É o tratamento de canal feito em dentes onde ainda não houve a deterioração e necrose do tecido pulpar, mas as agressões externas já atingiram a polpa dentária. Normalmente, nestes casos, o paciente relata dor de dente aguda às temperaturas frias e até mesmo dor espontânea.


Abscesso dentário, o que é? 

Quando um dente tem que passar por tratamento de canal e o tecido interno, que, como vimos, é chamado polpa dental, necrosa podemos ter a formação de um abscesso.

 


Nesses casos, o dentista tem que intervir imediatamente, pois se trata de uma infecção de origem dentária que deve ser curada com o imediato tratamento do canal através de instrumentação mecânica e uso de medicamentos. (É designado de abscesso ou abcesso o acúmulo localizado de pus num tecido, formando uma cavidade delimitada por uma membrana de tecido inflamatório (membrana piogénica). O líquido purulento que a preenche se forma em virtude da desintegração e morte (necrose) do tecido original, microorganismos e glóbulos brancos do sangue [leucócitos]).


Quando tratamos o canal de um dente este tem obrigatoriamente que escurecer?

Não, quando o tratamento de canal obedece à técnica correta e se faz uso de medicações e de materiais adequados no tratamento não há o risco de escurecimento por endodontia.

Qual e o sucesso do tratamento?

Estudos indicam, que cerca de 95% dos casos, saram com sucesso e sem repercussões. Contudo, tendo os pacientes diversos graus de auto-regeneração e auto-imunidade a infecções, não poderão ser dadas quaisquer garantias.

O dentista deve informar a seus pacientes que, se houver dente considerado menos favorável a este procedimento, só será tratados os dentes em que existirão grandes possibilidades para que a sua duração seja extensa e saudável.

Por que razão não poderá o dente ser simplesmente extraído?

Obviamente, a decisão será do paciente, mas existem muitas desvantagens associadas à perda de um dente. Se um dente for removido e não for substituído, os dentes adjacentes a este espaço vazio mudarão de posições. Este fenômeno poderá dar origem a dentes tortos e mal posicionados, causando deficiências na mastigação e mordedura. Dentes tortos ou mal posicionados são mais susceptíveis a doenças, pois são mais difíceis de manter limpos do que dentes normalmente bem alinhados. Como resultado final dessas condições indesejáveis poder-se-ão perder mais dentes se o dente em falta não for substituído.

Um dente substituível (um implante ou uma ponte) é geralmente mais caro que um tratamento endodôntico e requer mais procedimentos extensos dentários aos dentes adjacentes.

Um tratamento endodôntico, pode, com segurança e conforto, salvar um dente que, de contrário, teria que ser removido De fato, a terapia de tratamento da raiz do canal, é um sucesso em 95% dos casos. É importante lembrar que, um dente restaurado saudável, é sempre melhor do que um dente artificial.

Quanto tempo dura um dente restaurado?

Os dentes tratados e restaurados endodonticamente, poderão durar uma vida inteira, desde que exista uma atenção contínua aos dentes e gengivas. Desde que o canal (ais) de um dente tratado por endodontia tenha os tecidos bem irrigados e alimentados, o dente manter-se-á saudável.

 Tratar Canal deixa o dente mais fraco?

 A técnica de tratamento de canal é, como vimos acima, um procedimento cirúrgico odontológico que remove os conteúdos do interior dos canais, normalmente nos casos de polpa (popularmente chamada de ‘nervo’) viva são tecidos semelhantes a carne, logo são estruturas de pouca resistência física. Limamos e dilatamos (instrumentamos) o canal para melhor podermos obturar esta cavidade, a raiz permanece com a mesma estrutura de dureza da dentina. Os procedimentos que usamos em nada enfraquecem o remanescente radicular. Na fase final que é a obturação, usamos dois materiais, um sólido, que são os cones de guta percha (material à base de cera), e outro os cimentos que endurecem após horas. Podemos concluir, que depois de obturados os canais os dentes até ficam mais resistentes do antes de perderem a vitalidade de suas polpas. Um fato que hoje não mais discutimos cientificamente é quanto a hidratação, ou seja, no passado achávamos que este fator era o responsável pela fragilidade dos dentes tratados, sabemos que a integração de uma raiz ou dente aos tecidos que o sustentam permanece inalterada. Os casos de quebra ou fratura ocorrem independente do dente ou raiz ter ou não tratado o canal. Concluímos que dentes ou raízes após tratamento de canal não ficam mais fracos

Para entender a pulpite (inflamação da polpa):

01. Hiperemia pulpar


A hiperemia (pulpite focal reversível) consiste numa ligeira inflamação da polpa na tentativa de se defender contra o agente agressor.
Nesta fase da inflamação, chega à polpa excessiva quantidade de sangue. Se o agente agressor persistir, a hiperemia agrava-se e, desta forma, a circulação de retorno torna-se dificultada.
Neste estado, a inflamação pode regredir sem deixar estigmas, desde que seja eliminada a causa que a motivou (por exemplo, uma cárie). Porém, se o agente agressor continua, a inflamação se agrava de tal modo que maior quantidade de exsudato difunde-se no interior do tecido conjuntivo. Esse exsudato, de natureza serosa, infiltra na malha conjuntiva exercendo pressão sobre os vasos e nervos.
Como a polpa está circunscrita por paredes não-elásticas (dentina), ela tem uma capacidade de dilatação limitada e, então, a inflamação, na tentativa de vencer o agente agressor, acaba por destruir os próprios tecidos da mesma. a esse estado de inflamação mais intensa dá-se o nome de pulpite. A partir desse momento, a polpa está irremediavelmente perdida.
A hiperemia ou pulpite focal reversível precede a pulpite aguda (é a primeira fase da inflamação pulpar). Trata-se de uma lesão reversível, mas não deixa de ser um sinal de alarme, indicando que a resistência pulpar vai chegando ao limite extremo. Seu diagnóstico é de suma importância para evitar o sacrifício inútil da polpa. Se a hiperemia for acudida em tempo, eliminando a causa, ela regride e a polpa volta à normalidade. Mas, se a hiperemia for abandonada à própria sorte, caminha inexoravelmente para a pulpite aguda quando a remoção da polpa se torna necessária.

Portanto, na fase de hiperemia a polpa não precisa ser removida bastando a cárie que a causa ser tratada. Mas, na fase aguda (veja adiante) a remoção da polpa se impõe.

02. A diferença clínica entre a hiperemia e a pulpite é, principalmente, de ordem quantitativa.

1 - Na hiperemia ou pulpite focal reversível, a dor é sempre provocada (por frio, calor, mordida, etc.).
A dentina exposta (cárie, fraturas ou infiltração em restaurações) mostra-se extremamente sensível às substâncias açucaradas, ácidas (pressão osmótica).

2 - Os dentes hiperêmicos, ainda que restaurados, são sensíveis às mudanças súbitas de temperatura, por algum tempo.

3 – Na hiperemia a dor é defragada, sobretudo pelo frio e cessa assim que se estabelece o equilíbrio térmico.
Nota!
Na fase inicial da hiperemia a dor é provocada e de curta duração, e desaparece num pequeno espaço de tempo.

4 - A medida que o processo inflamatório evolui, o total desaparecimento das dores provocadas se tornam cada vez mais demorado, devida ao progressivo retardamento da drenagem venosa.

5 - Num estado mais avançado surgem dores aparentemente espontâneas, mas na verdade são dores provocadas por estímulos mínimos, tais como o aumento do fluxo sangüíneo cefálico, que ocorre no decúbito dorsal ou depois de trabalho muscular prolongado.

6 - Na hiperemia ou pulpite focal reversível, a dor é sempre:
provocada, de curta duração e localizada.
Estabelecido o diagnóstico de hiperemia ou pulpite focal reversível, o tratamento consiste na remoção da causa que a deflagou. O prognóstico da hiperemia é favorável ao dente e à polpa.

Fase de transição entre hiperemia e pulpite:
Nesta fase as dores se tornam incomodas e o paciente necessita do emprego de analgésicos para eliminá-las. As dores são intermitentes, isto é, comportam intervalos assintomáticos.
O encurtamento destes intervalos e a ineficácia cada vez mais acentuada dos analgésicos indicam que a polpa vai esgotando sua capacidade defensiva e que está iminente o estabelecimento da pulpite aguda. Nesta situação a reversibilidade é problemática.

FIM DE ENDO - PARTE 1. 

 

 

 

 

 

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